domingo, 11 de junho de 2017

Elemental

   O projeto da Balaio nesse semestre se chama "Elemental" e tem em foco a aproximação das pessoas com os quatro elementos fundamentais da natureza.        
   Pisamos a todo o momento em terra, nos limpamos diariamente com água, nos movemos em automóveis movidos a fogo, inspiramos e exalamos incessantemente o ar.   Estamos em contato com os elementos a todo o momento, mesmo que inconscientemente. Elemental, é uma imersão inspirada em “O Teatro de los Sentidos”, que une instalação, videoarte e performance, com a intenção de trazer este tema para a reflexão; de despertar a curiosidade inerente em cada ser humano e de fazer sentir.
   Caso esteja a procura de algo interessante para fazer e se está nos arredores de Salto-SP. Venha até o CEUNSP, bloco K na sala 9K . Confira nossa exposição e outras mais que estarão acontecendo entre os dias 12 e 14 de junho:



https://www.facebook.com/events/1874259122813744/

A menina moça que traz cada desafio como um aprendizado...

     
     Liliane Janaina da Cruz, 23 anos. Nascida em Capão Bonito, cidade pequena que apesar de estar no interior de São Paulo, é mais Paraná do que São Paulo. Aos três anos se mudou com a família para Tatuí-SP onde mora até hoje.
      Ao ser questiona ela conta que: “Comecei a desenhar muito cedo, tenho algumas memórias de meu avô me mostrando como desenhar, mas na verdade ele me ensinou muito mais, ensinou a observar o mundo que me cercava. Como nasci em uma zona rural vivia com muitas paisagens que podia ficar horas olhando e imaginando, o desenho veio como modo de expressar minhas vivências e tudo que me rodeava desde a infância”. Desde criança, Jane como é chamada por amigos, sempre estava desenhando em algum caderno, influenciada por tudo que conhecia e vivia. Com 16 anos resolveu fazer o primeiro curso com uma professora de Tatuí, Terezinha Pinto. “Meu intuito era desenhar melhor, mas acabei me apaixonando por pintura em tela”.
      Porém “Quando estava terminando o ensino médio me vi um pouco longe das artes, resolvi adiar os planos de fazer uma faculdade por diversos motivos, principalmente por autonomia, e neste período não tinham faculdades boas de artes perto da minha cidade”. Jane conta que apesar de não ter continuado nos estudos, essa fase de sua vida foi de muito amadurecimento, pois trabalhando com algo que não gostava de verdade, não colocava sua alma no que fazia e nem podia, já que trabalhava em uma empresa onde tudo seguia um padrão. Em 2014 deixou a empresa onde trabalhava e se dedicou a continuar a fazer trabalhos artísticos como pinturas e desenhos, procurou aprender técnicas novas e matérias, estudando em seu tempo livre, durante esse período também se dedicou a experimentar outras formas de suporte para sua arte como a fotografia e tatuagem.
        Não demorou muito a voltar com os sonhos de criança, entrando para o Ceunsp em 2016 no curso de Artes Visuais, participou do coletivo Balaio de Gato, onde expôs uma de suas obras para a exposição “HIPERINDIVIDUALISMO”.
“A Balaio foi um divisor de águas a respeito de amadurecimento artístico e de convívio, trabalhar em grupo, lidar com ideias e opiniões. Conheci pessoas incríveis, com diferentes gostos e opiniões e muito talento. O tema do ano passado foi algo que me causou uma auto reflexão muito grande sobre pessoas e relações, meu trabalho amadureceu mais depois que entrei para a faculdade e para a Balaio, aprendi a importância e o peso que uma obra de arte pode ter na vida das pessoas, desde a apreciação até influência, quando trazemos uma mensagem com ela.”
      Agora Jane está cursando o terceiro semestre de Artes visuais e termina dizendo:
“A vida sempre foi minha melhor professora, me ensinou que a arte tem esse poder de refletir tudo o que percebemos do mundo e exprimir e externar, acredito que a maior inspiração para o meu trabalho hoje são as pessoas e as emoções, esse é o principal suporte que trago comigo independente de material ou técnica que eu consiga utilizar. O amor pela arte me permitiu ter sonhos, ideais e é com ela que eu sempre contei nos momentos bons ou ruins da vida.”

          Essa é minha deixa para mostrar a vocês alguns exemplares originais de seu trabalho:




Nome da obra: Tatuí, em aquarela sob canson a3:

 Nome da obra: Cores, em tinta óleo sob papel a3:

  Nome da obra: Girl Blue, em aquarela e nanquim sob canson a3:


Nome da obra: Memórias, em aquarela e nanquim sob papel a4:

  A sua primeira exposição foi em junho do ano passado com esta obra:
  Rebanho de consumo, 60/90 técnica mista. Obra feita para exposição hiperindividualismo do coletivo Balaio de Gato da Fcad, para Intercom 2016 de Salto:





Contato:

sábado, 10 de junho de 2017

Sou o emaranhado de complexidade, sou Bari Loev...


      Bárbara Ariadene Pereira Trombini, nome artístico: Bari Loev, tem 20 anos e atualmente mora em Sorocaba.
      Descobriu o desenho aos 14 anos e desde então vem se aventurando e se descobrindo em diversos materiais, desde lápis de cor a pintura a óleo, colagens e escultura. E além disso sempre teve uma forte ligação com a literatura e tem investido fortemente na poesia, tentando trazê-la para andar junto com suas expressões visuais.
     “Sempre fui bastante autodidata, o que me permitiu descobrir sozinha os meus limites e as minhas preferências. Me considero artista a pouco tempo, quando de fato assumi a responsabilidade do que eu produzo e seus efeitos, bons e ruins, no público que tem acesso as minhas expressões. Mas ainda não consigo me definir artisticamente. ” Diz Bari sobre si.
      “O aprender é constante, assim como o descobrir e o experienciar. E por enquanto é isso que me define: sou o emaranhado de complexidade. O aglutinado de aprendizados. Sou possibilidades. Sou escolhas. E sou vontades. E mais do que tudo isso, sou decisões. ” Continuou Bari.

Um pouco de seus trabalhos:




Se quiser entrar em contato com algumas de suas aventuras e descobertas, esses são os meios onde pode encontra-la:


terça-feira, 6 de junho de 2017

Ika, uma garota não muito convencional...


       Isabela Nery Rodrigues, tem 22 anos e atualmente se identifica como Ika. A arte para Ika veio cedo, assim como ela diz: “Meu contato com arte vem desde quando eu era criança, sempre gostei muito de pintar e desenhar. Conforme fui crescendo e entrando em contato com o mundo capitalista, a arte - que antes era um hobbie - se tornou minha única alternativa. ”
       Começou fazendo Design, porém “A ideia de usar minha arte para manutenção do capitalismo me corroía por dentro. ” Foi quando descobriu a Arte Terapia e decidiu fazer sua base em Artes Visuais, e aprofundar os estudos em psicologia e Arte Terapia depois, já que não há graduação nessa área.
      Quando enumera seus gosto para o estudo Ika diz:“Gosto muito de estudar temas não muito convencionais como: ocultismo, alquimia, xamanismo, culturas, conhecimentos ancestrais e atualmente estou em fase de pesquisa, me reconstruindo como artista e ser humano. ”
    “O projeto dos 4 Elementos me cativou desde seu surgimento pois abriu uma porta que permitiu unir um pouco dos meus estudos pessoais com a faculdade, podendo expressar o que acredito. ” Diz Ika sobre o projeto atual da Balaio de Gato. 

Seus trabalhos:





quinta-feira, 1 de junho de 2017

Duda e suas transmutações...


      Eduarda Felsmann com 19 anos de Cerquilho-SP. Começou sua imersão no mundo das artes aos 14 anos, quando passou a frequentar cursos de artes na cidade de São Paulo. E já traz um porque para tudo o que faz “Gosto muito de deixar que os materiais que eu utilizo falem por sí. Quando pinto, não sou eu, Duda, idealizando e buscando a perfeição, no momento em que pinto sou apenas parte do todo, sou o receptáculo de sentimentos e sensações que estão a minha volta e os transmuto as informações e sensações visuais. ”
      Mas foi com a xilogravura que se deu sua paixão de criar, então “Estudei xilogravura no Museu Lasal Segall, ontem tive a honra de expor minhas obras ao lado de grandes artistas, como o próprio Lasar. Também estudei no Memorial da America Latina, onde fiz parte de uma ocupação de arte na Galeria Marta Traba, com uma obra feita em coletivo (A tempesdade) e algumas obras individuais. Estudei também no Museu de Arte Moderna, onde me aprofundei ainda mais na xilogravura. ”
      E por sempre estar se inovando, suas opiniões e gostos são bem formados, então Duda diz que “Recentemente venho praticando muito o uso de tinta a óleo em diversas superfícies sem dilui-la, pois gosto da textura e do peso que isso traz para as obras, que seguem uma linha abstrata, expressionista, a mesma linha segue quando utilizo o nanquim, porém, ao utilizar o nanquim percebo que minhas obras se tornam mais leves, fluidas. ” A aquarela também se faz muito presente em seus processos de criação. Que permite a leveza e a fluidez que ela requer.

Alguns de seus trabalhos:



Exposta no Memorial da América Latina - Galeria Marta Traba:

Obra A tempestade - Xilogravura:


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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Faz publicidade e propaganda, mas tem um “Q” de artista...


     Giovanna Quelucci Faria, 17 anos, nasci em Santo André e atualmente moro em Indaiatuba- SP.


     Giovanna não faz parte do curso de Arte, mas diz que “Fui uma criança movimentada a arte, sempre procurando ter novas ideias, criando novos desenhos, pinturas, histórias, entre outras coisas. ” 
Assim, ao crescer e amadurecer suas ideias percebeu que devia possuir uma profissão em que pudesse usar a criatividade e também a comunicação, então ingressou este ano no curso de Publicidade e Propaganda, tendo em mente a área de criação.
    Ainda que conheça pouco do mundo acadêmico e da Balaio em si, Giovanna fala que: “Mesmo não estando no curso de Artes Visuais entrei na AECA Balaio de Gato, pelo meu interesse em arte, onde pude presenciar a dedicação do grupo para realizar o que foi proposto e também adquirir novos conhecimentos. ”

E Giovanna tem arte na veia sim:




Contato:


terça-feira, 30 de maio de 2017

Matheus Andrade da Silva aquele que quer se descobrir...


De Tiete com 19 anos, Matheus está na Balaio de Gato desde 2016.


    Escolheu fazer artes, pois ainda não sabia o que ter como carreira, só sabia que queria algo envolvido com artes. Então entrou no curso para se descobrir.
    Também já participou de peças teatrais e espetáculos de dança e música tanto em escolas e em igrejas como também em projetos do governo. Os artistas que mais o influência são Gerard Way, Gabriel Bá, Fabio Moon, Jack Kirby e Masashi Kishimoto. Seu sonho e objetivo é ser Professor de História da Arte e Colorista de editoras de Quadrinhos.
     Um dos grandes porquês de Matheus ter escolhido artes: “Eu gosto de arte desde sempre, sempre quis me aprofundar mais, mas nunca tive condições financeiras pra isso. Sempre gostei (ainda gosto) de historias em quadrinhos e animações, foi um grande impulso na verdade. ”
     “A AECA, Balaio de Gato, me ajudou a trabalhar em equipe e a ver sempre as obras num ponto de vista critico/conceitual e não apenas no ponto de vista estético (apesar da “beleza” também ter sua importância).” Diz Matheus sobre a Balaio.

Aqui está um pouco de seus trabalhos:






Sua primeira exposição foi em junho de 2016. Para exposição Hiperindividualismo do Coletivo Balaio de Gato, para Intercom 2016 de Salto:


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